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sábado, 6 de agosto de 2011

Desabafo

Esse é mais um dos meus desabafos. Eles estão ficando cada vez mais frequentes. Não sei ainda se isso é bom ou ruim. Sabe o que é querer mudar a própria vida e estar de pés e mãos atados? Sabe o que é tê-los atados por seus próprios pais? Pela sua mãe? Esse é o meu maior problema.
Ela sempre se acha a dona absoluta da verdade. Eu cansei de ter que aceitar tudo o que ela fala. Essa infeliz ainda não percebeu que a única coisa que ela consegue é transformar as coisas que eu gosto em fardos? Tudo o que eu quero fazer e começo a fazer ela transforma num peso para eu carregar. Foi assim com o técnico em enfermagem. Chegou num ponto que era um peso insuportável. Afinal, eu não podia fazer mais NADA da vida além do técnico. Nada literalmente falando. Tudo era "desviar do foco". Essa história de foco dela me irrita de um jeito que não imaginam.
Pois bem, eu queria mesm ser estilista. Fazer vestbular para moda. Mas eu não quero começar tão do nada assim depois de me formar. Meus planos era começar com trabalhos como modelo, para tentar fazer nome ou ser um pouco reconhecida no meio da moda. Aí sim, assim que eu formasse, lançaria minha própria marca. Como as pessoas já me conheceriam, no quesito produtores de moda, agências, pessoas do meio, isso facilitaria um pouco. Até no caso de querer trabalhar numa marca que não seja própria... Mas lá vem a dona da verdade tentando barrar de tudo que é jeito meus planos. Ela não discorda que eu faça moda. Mas acha que devo fazer nome como COSTUREIRA primeiro. Perguntinha: já ouviram falar de alguma costureira que virou estilista? Não. Provavelmente não. Mas começar como costureira me mostraria que a vida é difícil e que é preciso lutar...
Agora eu tô dividindo quarto com minha mãe. Ou seja, perdi o que me restava de privacidade. Não tenho a menor paciência para ficar no quarto com ela antes da infeliz já estar dormindo. Não quero conversar.
E também tô cansada dos amigos que sempre acham que sabem o que é melhor para mim. O máximo que eles conseguem é me deixar mais confusa do que eu já sou. E quase sempre me dão conselhos completamente tortos. Eu não consigo nem me imaginar como jornalista. Logo eu, que quero que o mundo se exploda e que de preferência não mande notícias? Que não leio jornais porque não quero saber do que ocorre no planeta? Afinal, tá quase sempre a mesma titica mesmo... Só porque me mantenho em forma e gosto de ter uma alimentação saudável não significa que eu possa ser nutricionista. Eu gosto para mim. Se outra pessoa quer ou prefere ficar mais cheinha, problema da pessoa. Cada um tem o direito de decidir a própria vida e essa ditadura da magreza já fez tantas vítimas quanto a obesidade. Isso sem contar nas frustrações que causa em quem tenta e não consegue emagrecer. Tudo isso para que? Para uma silhueta mais fina? Com qual objetivo? As pessoas deveriam já ter evoluído o suficiente para enxergar além disso. Apesar do que não acho que ser gordinho seja defeito.
Outra coisa eu tá me revoltando: Quem disse que gente muito magra acha lindo falarem que engordou? Desde quando a frase "Acho que você engordou" é elogio? Cara, eu fico revoltada quando chega uma pessoa (normalmente algum parente) com essa frase. E ainda completa que eu tava parecendo DOENTE antes. Para começo de conversa, quem iludiu essa pobre criatura que eu realmente quero saber o que acha da minha aparência? Sou magra mesmo. Se não gosta de minha aparência, feche os olhos! Dá uma vontade de mandar pastar quando vem com a história de que tô precisando engordar...
Desculpe a indelicadeza das palavras, mas PQP! Sou mulher, caramba! Sou vaidosa, feminina, vivo mesmo de dieta e fazendo exercícios físicos para ser MAGRA. Não tá meio na cara que eu NÃO QUERO engordar? Ou eles acham mesmo que eu tava tomando litros de chá verde e regulando as minhas refeições e horários das mesmas com a mão aberta de um ditador comunista porque é divertido? É cada uma, viu? ¬¬'
Vou voltar para meu lindo mundo de cremes em meus minutinhos antes de ir dormir. E dividir quarto com minha mãe... Saco.

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