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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Ano novo, vida nova!

O final de ano está chegando e com ele chegam também as promessas de ano novo. Aqui farei mais do que postar uma promessa para a virada de ano. Vou postar uma pequenina análise de meu comportamento. Coisas que andei analisando e vi que estava fazendo errado. Bem, o primeiro nível que deve ser modificado é o do comportamento. E esse eu acho meio complicado, mas nem por isso vou desistir.
Acho que uma coisa no meu comportamento que tenho que parar de fazer é me atrasar e achar justificativas para SEMPRE estar atrasada. O correto seria se eu chegasse adiantada nos lugares. É uma questão de obrigação e princípio. Chegando atrasada em todos os compromissos, passo uma imagem de quem não se importa com o compromisso, de quem não o valoriza, sendo que é exatamente o contrário do que penso. Atrasei no Fashion Days, saí uma pilha de nervos de casa porque atrasei no Fashion Summer... Toido o curso de passarela eu cheguei atrasada nas aulas... Pelo menos a pultima vez que encontrei com o Fábio, consegui chegar antes dele, adiantada em quase meia hora. Isso foi muito bom. Quando ele chegou no local marcado, eu já estava lá. Mas chegar adiantada não pode ser algo apenas de ocasiões. Mas um hábito em tudo na minha vida. E essa atitude de chegar atrasada, eu sei que isso é uma auto sabotagem. Agindo assim eu continuo na zona de conforto que tanto estou acostumada. Assim, se algo não der certo, se um plano for por água abaixo, eu sei que foi porque cheguei atrasada e permaneço no ciclo vicioso. Isso para hoje.
E quando falo em atrasar, não me refiro a apenas horários marcados. Porque sempre empurro os meus compromissos até não dar mais para adiar? Na faculdade também era assim. Eu deixava para estudar a matéria em última hora ao invés de estudar um pouco de cada vez. Resultado: não dava conta. A matéria acumulava em proporções assustadoras. Não quero mais isso para mim. Quero ser do tipo de pessoa que sabe se planejar e tem a vida sob controle e não do tipo desregrada que deixa tudo para mais tarde correndo um risco faraônico de ser mal sucedida por preguiça. Pois os atrasos de qualquer natureza acabaram ontem! Ou melhor, hoje de manhã!
Outra coisa que preciso desesperadamente mudar é meu relacionamento com meus pais. Eles precisam entender de uma vez por todas que estão lidando com uma pessoa ADULTA e RESPONSÁVEL. Precisam entender que EU sou responsável pelas minhas escolhas. E a respeitar as minhas escolhas. Mas é claro que isso nunca acontecerá se eu continuar me portando como uma adolescente ou coma posição tão submissa que eu tenho. Eu trabalho como modelo. Gostem eles ou não. Eu gosto do meu trabalho e vou investir na minha carreira. Quero aprender inglês. Isso é um baita diferencial em relação às minha concorrentes tão inicoantes quanto eu. Esse ano agora, participarei de tudo que é concurso, seleção e teste da Click. Quero ser a top de lá e vou fazer das tripas coração para conseguir. E preciso mesmo mudar minha relação com meus pais, voltando ao ponto chave do parágrafo. Eles não me respeitam. E o curioso é que até ontem eu aceitava isso naturalmente.
Uma terceira coisa que tenho que fazer é parar de me sentir culpada quando faço algo para mim mesma. Eu mereço me cuidar. Sou um ser humano, mereço ter dignidade, respeito e me sentir bem. Então por que eu me sinto culpada quando estou bem, quando estou arrumada ou fazendo algo para mim e não para casa? A explicação para isso é simples. Todas as vezes que eu fazia, eu tomava esporros berrados da minha mãe, todas as vezes que eu fazia algo para mim, isso era posto como vergonhoso. Todas as vezes que eu me arrumava, me maquiava, ou até mesmo fazxia uma coisa simples como passar um hidratante no corpo ou comprar um cosmético, isso era tido como um comportamento irresponsável, egoísta, mesquinho, consumista... Eu já cheguei ao cúmulo de ser chamada de egocêntrica por gostar de tomar chá. E hoje eu estou vendo as coisas diferentes. Eu não era e não sou egoísta. É natural pensar em si mesmo. Hoje eu vejo as coisas diferentes. Era necessário que eu me sentisse egoísta, mesquinha ou egocêntricxa por fazer as coisas que me diferenciavam da minha mãe ou das pessoas ao meu redor. Era a forma mais fácil de me controlar, de decidir o que eu poderia ou não fazer, como e quando fazer. Era a forma mais eficaz de me controlar e menipular. Pois bem, gostem ou não, vou voltar a me cuidar. Se minha mãe não gostar disso, foda-se. Não tenho que agradá-la.
Outra coisa que anda me estrssando é o tal de minha irmã, minha mãe ou meu pai virem decidindo que horas devo fazer minha obrigação. Outro dia a Fabiana veio com a brilhante ideia que eu deo passar pano na casa 22:30 da noite, antes da mãe chegar do trabalho para ela pegar a casa cheirosa. Peraí! Nem empregada doméstica limpa a casa até às 22:30! Eu começo a arrumar casa às 9:00! Ficar limpando até às 22:30 São 13 horas e meia de trabalho. Desculpe a indelicadeza das palavras, mas tomar no cu que vou bancar a faxineira depois do meu banho apenas para a casa cheirar a desinfetante até às 23:00. Essas são as coisas que estão me chateando e que vou começar a mudar a partir de hoje. Pode ser que não seja fácil, mas é necessário.
Vou tomar meu lindo chá verde e esquenta meu almoço. Depois eu volto com minha rotina de hoje.
Beijos e Queijos!

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